AUDAX E BANGU: A TOPPAZ PEDE
PAZ E SADIA RIVALIDADE
Um
pouco da história
Temos notícias informais, ou seja,
por meio de torcedores e não da imprensa ou da Polícia, segundo as quais nos
jogos entre Audax e Bangu tem havido
confusão entre grupos de torcedores que brigam de socos e pontapés ou também a
pedradas nos entornos dos estádios.
Pelo que dizem os próprios
torcedores não são brigas, a princípio, combinadas por internet ou rádio
(nextel), como se vê, às vezes, entre organizadas, mas, sim, confrontos mais ou
menos previsíveis (portanto, evitáveis) em locais quase certos. Se em
Bangu, na praça do estádio e se no Audax, na Rua.
No último jogo, houve, segundo
torcedores, muitas pedradas e, por fim, um torcedor ferido que necessitou de
socorros médicos.
Prazer
da “trocação”, “UFC de torcedores”
As
brigas entre torcedores têm explicações diversas à luz da Filosofia, da
Sociologia, da Antropologia, da Psicologia etc. e não nos cabe comentá-las
aqui. Queremos apenas frisar uma questão: parece que alguns torcedores vivem
uma espécie do que poderíamos chamar de “prazeroso delírio UFC” nas ruas em
dias de jogos, usando, inclusive, termos desse evento, como é o caso de
“trocação”, por exemplo.
Embora alguns dentre esses
torcedores sejam praticantes de artes marciais diversas, especialmente muay thai, nas pistas (ruas) valem
também paus, pedras, bombas caseiras, barras de ferro e até armas de fogo. Esse
não é, ainda, o caso do Bangu e Audax, mas um dia poderá ocorrer a primeira
morte, depois a segunda, a terceira... criando, inegavelmente, um círculo
vicioso de ataques e revides sem fim.
Ora, isso é o que, empenhadamente,
desejamos evitar.
Perigos
para si e para os outros
O
“UFC da pista” entre torcedores rivais parece algo prazeroso para eles, assim
como pode ser prazeroso praticar rachas de carro ou moto ou participar de lutas
clandestinas etc.
No entanto, esse prazer é perigoso
para si e para outros e aquele torcedor que não tem amor ao próximo (à
família, ao rival), por má formação educacional ou mesmo por problemas
psiquiátricos sérios (psicopatia ou esquizofrenia, por exemplo), tem, sem
dúvida, amor a si mesmo e, embora saiba que um dia é a vez da caça e o
outro do caçador, não deseja ser massacrado na pista.
Se a sua conduta é, pois, perigosa a
si e a outros, está na hora de repensar os próprios rumos e viver caminhos
novos contribuindo com a PAZ e não
com a violência que, aliás, já é grande na sociedade.
À
margem da legalidade (Código Penal e EDT)
É
preciso que os torcedores em geral e especialmente os membros de torcidas
organizadas, maiores envolvidos em confusões com rivais, entendam o que
estão fazendo fora da lei, seja como cidadãos comuns, seja como cidadãos
torcedores.
Promover tumulto, praticar e incitar
a violência ou até mesmo portar, deter ou transportar instrumentos que servirão
para a hora da “trocação”, seja no interior ou em até um raio de 5.000 metros
ao redor do estádio, pode gerar prisão
de 1 a 2 anos e multa, sem contar a possibilidade real de ser proibido de frequentar os estádios pelo
período de 3 meses a 3 anos, hipótese em que deverá o torcedor
comparecer duas horas antes do início do jogo em uma delegacia e lá permanecer
até duas horas depois do término da partida.
É preciso lembrar que a agressão ao semelhante pode chegar à lesão corporal (artigo 129 do
Código Penal) que se divide em leve (algumas escoriações) ou grave (perda da
consciência, traumatismo craniano etc.), e até mesmo em morte, quando a pena
variará de 4 a 12 anos de detenção.
A situação se complica ainda mais se houver posse de armas de
fogo, explosivos, depredação de patrimônio público ou alheio, roubo (tomar
bandeira, camiseta ou boné do rival como “troféu”) etc.
Por outro lado, no âmbito civil da pena, caso a torcida organizada seja flagrada promovendo tumultos e
praticando a violência, poderá ela ser impedida de comparecer aos estádios pelo
prazo de até 3 anos, bem como responderá, de forma objetiva e solidária (o
erro de um acarretará a culpa de todos), pelos danos causados a terceiros, seja
nas imediações do estádio ou mesmo no trajeto de ida e volta para o evento.
Portanto, somente a título de exemplo, se um dos membros da
torcida organizada depredar um posto de conveniência ou mesmo carros
estacionados nas ruas, toda a torcida
será responsabilizada para o pagamento dos prejuízos contabilizados
pelas vítimas.
Uma
solução plausível a partir das próprias organizadas
O problema tem solução plausível
e entre as próprias torcidas envolvidas, caso elas mesmas, por meio de
presidentes e diretores, queiram evitar problemas e manter a PAZ.
Basta uma reunião entre os
dirigentes e a assinatura de um termo de PAZ
entre elas. Caso seja difícil agirem sozinhas, podem recorrer a um mediador que
não faz parte das torcidas e este fará a ponte entre ambas.
A cada jogo, deve ser enviado ofício
aos órgãos competentes do Estado a fim de que façam a escolta dos torcedores
para evitar confrontos, seja na ida ao estádio, seja na volta dele.
Vê-se, pois que a questão é simples e requer apenas boa vontade e maturidade de quem
dirige as torcidas organizadas.
Caso estes não tomem providências
cabíveis propondo a PAZ e expulsando
maus membros, podem ser denunciados à Polícia, ao Ministério Público e à
Federação Carioca de Futebol a fim de que sejam investigados e suspensos de adentrarem
aos estádios de futebol, uma vez que a intenção dessas pessoas já não é apenas
apoiar o time, mas, sim, a de causar tumultos e colocar em risco a própria
integridade e a de terceiros.
Em tempos de críticas fortíssimas às
torcidas organizadas, certamente a melhor resposta que se pode dar a sociedade,
é uma iniciativa de PAZ justamente
impulsionada pelas próprias torcidas organizadas, por meio de seus dirigentes.
E que ela perdure, não se transformando em mais uma promessa vazia.
Vanderlei de Lima
Felipe Bertasso Tobar
Projeto TOPPAZ (Torcida Organizada Pela Paz)
viva a trocação !
ResponderExcluirmeu parceiro isso é TJA tem que respeitar porra.. guerra até a extinção dos alemãos
ResponderExcluirUPL
PAZ é O crl, viva a porradaria
ResponderExcluirINFERNO RUBRO manda na pista!
UPL